Ciência Virtual - 6º ano

domingo, 3 de junho de 2007

Cadeia e teia alimentar

Cadeia Alimentar


A cadeia alimentar é uma sequência de seres vivos onde um serve de alimento ao outro.
Dentro da cadeia alimentar ocorre a transferência de energia e nutrientes que segue a seguinte ordem: produtores (plantas), consumidores (animais herbívoros ou carnívoros) e decompositores (fungos e bactérias).
No que diz a respeito aos nutrientes, a transferência é possibilitada pelos decompositores que transformam a matéria orgânica em compostos mais simples.Este transporte é finalizado quando eles retornam aos produtores.A energia, é utilizada por todos os seres que se inserem na cadeia alimentar para sustentar suas funções, não sendo reaproveitável.Esse processo é conhecido como fluxo de energia.
O primeiro nível da cadeia alimentar é formado por seres autotróficos (produtores) que produzem a matéria orgânica a partir de substâncias minerais e transformam a energia luminosa em energia química.Fazem parte deste primeiro nível as plantas verdes, as cianofíceas e algumas bactérias que, devido à presença de clorofila (pigmento verde) realizam a fotossíntese.
Os demais níveis são formados por seres heterotróficos.Ao contrário do primeiro nível, estes seres não são capazes de produzir sua própria energia, por isso, eles necessitam de substâncias orgânicas produzidas por outros organismos.Fazem parte desse grupo todos os animais (herbívoros e carnívoros) e os decompositores(fungos e bactérias).
Os herbívoros pertencem ao segundo nível da teia alimentar.Estes animais são conhecidos como consumidores primários, pois se alimentam diretamente dos produtores.
Os carnívoros são seres vivos que se alimentam de outros animais.O carnívoro que se alimenta do animal herbívoro, é chamado de consumidor secundário.
Os decompositores são seres que se alimentam de matéria morta e excrementos.Eles possuem uma função muito importante dentro do ecossistema, pois transformam as substâncias orgânicas em substâncias minerais, sendo que as mesmas, servirão novamente de nutrientes para os produtores como as plantas verdes.

Exemplo de cadeia alimentar terrestre: Folhas de uma árvore > gafanhoto > ave > jaguatirica > decompositores


Cadeia alimentar terrestre




Cadeia alimentar marinha

A salinidade, a temperatura e a luminosidade são fatores importantes para a distribuição da vida no ambiente marinho.

As radições solares que chegam até o planeta produzem efeitos de luz e calor sobre os mares.Esses efeitos mudam de acordo com a profundidade: quanto mais profundas forem as regiões do mar, menos luz e calor elas recebem.Por causa disso, surgem regiões muito diferentes, que tornam possível a existência de uma grande variedade de seres vivos.Podemos assim observar três regiões distintas: eufótica, disfótica e afótica.


A região eufótica é uma região de grande luminosidade, que vai até aproximadamente 80 metros de profundidade.Aí a luz penetra com grande intensidade, possibilitando um ambiente favorável à vida de organismos fotossintetizantes, como algas, e muitos animais que se alimentam delas.
A região disfótica é uma região em que a luz tem dificuldade em penetrar, tornando-se difusa.Esta região vai até cerca de 200 metros de profundidade e também abriga organismos fotossintetizantes, por mais que em proporção menor que a zona eufótica.A região afótica é uma região totalmente escura, que vai além dos 200 metros de profundidade.Aí não é possível a existência de animais herbívoros.

Dependendo do modo como se locomovem, os seres vivos marinhos são classificados em três grupos distintos: plâncton, nécton e bentos.


O plâncton representa o conjunto de todos os seres vivos flutuantes que são levados pelas correntezas marinhas.Eles não possuem órgãos de locomoção e, quando os têm, são rudimentares.Existem duas categorias de seres planctônicos: o fitoplâncton e o zooplâncton.


O fitoplâncton é constituido pelos produtores, ou seja, os seres autotróficos, que desempenham um grande papel nas cadeias alimentares marinhas.As algas são os principais representantes dessa categoria.


O zooplâncton é constituído por organismos heterotróficos, como microcrustáceos, larvas de peixes, protozoários, insetos, pequenos anelídeos e até caravelas!


O nécton compreende o conjunto dos seres que nadam livremente, deslocando-se por atividade própria, vencendo a correnteza.O nécton abrange peixes (tubarões, robalos, tainhas, sardinhas, etc.), répteis, como a tartaruga, e inúmeros mamíferos (baleia, focas, golfinhos, etc.), entre outros animais.


Os bentos são o conjunto de seres que vivem fixos ou se arrastam no fundo do mar.Enfim, são os seres que pouco se afastam do fundo.Muitas algas, esponjas, ouriços-do-mar, estrelas-do-mar são exemplos de representantes de seres bentônicos.


Toda a via no mar depende da atividade fotossintetizante dos seres autotróficos, princopalmente das do fitoplâncton.As algas, portanto, representam o primeiro nível trófico de praticamente todas as cadeias alimentares marinhas.


Na região iluminada vivem animais herbívoros e carnívoros, além de alguns detritívoros, isto é, que se nutrem de detritos orgânicos formados por restos de organismos mortos.As cadeias alimentares marinhas são muito diversificadas e podem começar com seres autotróficos muito pequenos, como as algas unicelulares, e terminar com animais de grande porte, como tubarões e baleias.
Na região escura não existem seres fotossintetizantes e animais harbívoros.Os peixes abissais, por exemplo, que vivem em grandes profundidades, são detritívoros ou carnívoros e têm adaptações especiais para a vida nesse ambiente.

Exemplo de cadeia alimentar marinha: algas>caramujos>peixes>carnívoros>aves aquáticas>decompositores


Cadeia alimentar marinha


Teia alimentar

Sabemos como os animais e plantas podem fazer parte de uma cadeia alimentar.Porém, tais seres vivos não participam necessariamente de apenas uma cadeia, podendo pertencer, ao mesmo tempo, a mais de uma.Aliás, essa é a situação mais verificada.Mais ainda, esses animais pertencem a cadeias alimentares diversas, e se posicionam em diferentes níveis tróficos.


Com esses comentários, podemos definir teia alimentar como uma reunião de cadeias alimentares.Ou, de outro modo, teia alimentar é o fluxo de matéria e energia que passa, num ecossistema, dos produtores aos consumidores por numerosos caminhos opcionais que se cruzam (ou seja, várias cadeias que se interligam).A teia alimentar representa o máximo de relações entre os componentes de uma comunidade.Cadeia alimentar não mostra quão são complexas as relações tróficas em um ecossistema.Para isso utiliza-se o conceito de teia alimentar, o qual representa uma verdadeira situação encontrada em um ecossistema, ou seja, várias cadeias interligadas ocorrendo ao mesmo tempo.

Consideremos uma lagoa.Podemos observar nela uma cadeia alimentar, que seria:


Plantas aquáticas --> caramujos --> peixes carnívoros --> aves da margem

Essa é uma cadeia simples, que não mostra a realidade dessa lagoa.Poderemos observar que as mesmas plantas que servem de alimento aos caramujos podem nutrir larvas de insetos e peixes herbívoros.Os peixes carnívoros comem não apenas os caramujos, mas também os peixes herbívoros e pequenos crustáceos.Peixes carnívoros, peixes herbívoros e rãs são comidos pelas aves da margem.


Como dissemos acima, alguns seres vivos, dependendo do que ingerem, podem ser considerados consumidores de vários níveis ao mesmo tempo.As aves da margem, por exemplo, ao se alimentarem de peixes herbívoros, são consumidores de segunda ordem; quando se alimentam de rãs, são considerados consumidores de terceira ordem.Assim, ocupam ao mesmo tempo, dois níveis tróficos.Os decompositores (fungos e bactérias) podem ser considerados consumidores de várias ordens, de acordo com a origem do resto que eles degradam.Para participarmos de uma teia alimentar temos que estar inseridos em um ecossistema. Teia alimentar terrestre










Teia alimentar marinha




Alunas: Paula Dalastra
Bruna Moraes Farias Dantas - 6°ano E

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